25 janeiro 2006

cromoterapia no dia-a-dia

Hoje apercebi-me de como dou importância às cores, desde as canetas com que escrevo à roupa com que me visto. Não estou a falar do ponto de vista da conjugação de cores de forma a não ferir o olhar dos transeuntes - às vezes, até sou capaz de encandear quem passa por mim com as minhas tendências arco-íricas. Olhem, juntem-se à festa ou ponham óculos de sol!. Refiro-me antes à necessidade que sinto de adequar as cores com que me rodeio ao meu estado de espírito. Por exemplo, é raríssimo vestir preto porque acho que nenhuma das conotações desta cor (luto, formalidade, noite, sedução misteriosa...) se adequam à minha personalidade. Pelo contrário, uso branco, quando quero encher de luz o meu dia; verde alface, quando quero energia criadora e optimismo; vermelho, quando preciso de força e dedicação a uma causa; e azul turqueza, quando procuro tranquilidade e segurança. Hoje tinha uma reunião importante, com gente muito por-quem-é, vénias e demais cuidados: saquei logo do meu sobretudo verde ranhoca-fresca e de um alfinete com um bicharoco coberto de lantejoulas ;P.
Os especialistas em cromoterapia ainda vêm para aqui dizer que troco os sentidos todos das cores. O que é certo é que comigo funciona.

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