26 fevereiro 2014

venha o diabo e escolha

Tendo de optar entre o lastro de uma decisão egoísta e umas colheradas amargas de agrado a expectativas alheias, hesito. Qual o menor dos males, a culpa prolongada ou a contrariedade momentânea? Em teoria, é fácil de responder. Na prática, vou andando e arrastando, tentando convencer-me da minha emancipação, desejando que isto de ser adulto trouxesse os benefícios prometidos pela profilaxia de moralidade que tomei obedientemente desde a infância.

3 comentários:

Naná disse...

Nunca a culpa prolongada! Jamé!

dona da mota disse...

Quando chegamos a adultos "moralidade" e "obedientemente" podem ser dois mundos distintos. A minha moralidade e da minha família exige que, socialmente, seja menos obediente e fure expectativas alheias... e é isto...

gralha disse...

Precisamente, dona da mota.

Naná, o problema é quando o momentâneo também dura alguns dias.